terça-feira, 26 de abril de 2011

PEDAL EM FLORIPA - 20/04/11

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Nesse feriadão eu participei com a equipe de aventuras Jacaré de Conga do evento chamado Mountain Do Costão do Santinho,  que aconteceu em Floripa. Aliás tal prova foi muito legal, pois foi uma corrida a pé que passou por montanhas, dunas, praias e matas. Cada atleta tinha um trecho a percorrer e depois passar o bastão ao colega de equipe. No total foram 70km, dos quais eu percorri 10,2 km entre dunas, praia e estrada de terra que ia margeando o mar.


Pois é, aproveitando a oportunidade pensei: vou levar a bike e fazer um pedal em Floripa, afinal eu teria três dias livres. Convidei o Robson e Luciana, pois estariam participando do Mountain Do e ambos também pedalam. Aceitaram de primeira. Eu não tinha muita noção de que trecho fazer, porém um colega de pedal (Lucio) me deu a dica de ir da praia dos Ingleses (onde estávamos hospedados) até o centro de Floripa, mas não pela rodovia tradicional e sim por estradas asfaltadas do interior da ilha.

Eu , Luciana e Robson combinamos de tomar o café da manhã as 7 horas para as 7:30h estarmos no trecho.  Como não sabíamos exatamente o percurso fomos perguntando ao longo do pedal, mas logo percebemos que bastava seguir a estrada principal que não haveria erro.





Luciana, Robson e eu
 
Nos  primeiros quilômetros a tal estrada é cercada de pequenas vilas, bem urbanizado, porém depois de 10km de pedal a estrada passa  em meio a mata, numa paisagem linda, formando um verdadeiro corredor







 
Vento no rosto, temperatura, agradável, muita conversa e logo chegamos na Barra da Lagoa, onde a paisagem da Lagoa da Conceição é sensacional, o que rendeu muitas fotos é claro.

Pedalamos mais um pouco e uma subida muito forte nos aguardava. Pra se ter uma idéia, mesmo na marcha mais leve, sofri para conseguir chegar lá em cima. O Robson chegou primeiro, seguido por mim e depois a Luciana. Mas valeu a pena, do Mirante tínhamos a vista de boa parte da Lagoa da Conceição e das montanhas que a cercam. Ficamos ali alguns minutos contemplando toda aquela beleza.

A descida deste morro, foi alucinante, porém os carros e algumas curvas não permitem que  solte tudo, por isso minha velocidade máxima foi de 69km. Um pouco mais adiante, passamos pela Praia Mole e logo estávamos de fato na Lagoa da Conceição, onde a noite deve ser agitada, pois vimos muitos barzinhos ao longo da lagoa. Detalhe interessante é que a água na margem é transparente, o que só aumenta a beleza daquele lugar.









Mas depois de passar pelo centrinho comercial da Lagoa da Conceição, outro desafio nos esperava, o chamado Morro das Sete Curvas, esse mais terrível que o outro. Com quase um quilometro ele exige muito, porém conseguimos chegar ao topo sem descer da bike. No alto deste morro, tem um mirante de onde se vê toda a Lagoa da Conceição, a Praia Mole  e a Praia da Joaquina com suas dunas.





Pedalar era preciso e seguimos em frente numa outra descida com muita adrenalina e quando nos demos conta estávamos na área urbana de Floripa. Pedimos algumas informações pedalamos mais uns 15 minutos e chegamos na Avenida Beira Mar com sua ciclovia que só aumenta o prazer de pedalar naquele lugar.

Como o nome já diz, pedalamos por quilômetros nessa ciclovia tendo o mar sempre ali, ao nosso lado. Não podemos esquecer também do cartão postal que é a ponte Hercílio Luz.  Paramos e registramos o momento. Então tínhamos que decidir se iríamos voltar pelo mesmo caminho ou se seguiríamos em frente e voltaríamos pela rodovia tradicional.







Apesar se ser mais perigoso, optamos voltar pela rodovia, assim faríamos uma espécie de contorno e teríamos a oportunidade de pedalarmos num trajeto ainda não pedalado por nós.

A essa altura o sol era forte e nos castigou um pouco, mas logo estávamos na praia dos Ingleses que mais parecia praia dos Uruguaios, pois nesse feriadão eles tomaram conta.

No final das contas, fizemos exatamente, 63,7km com 3 horas pedaladas e 4h30m no total, de um passeio muito agradável e que  permite conhecer de perto, boa parte das belezas de Floripa.

Segue abaixo, algumas fotos do Mountain Do Costão do Santinho.



Eu na chegada ao posto de troca, onde iria passar o bastão ao meu colega de equipe.




sexta-feira, 15 de abril de 2011

A ODISSÉIA DE UM RESGATE

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È minha gente, não é de hoje que dou minhas pedaladas, na verdade conheci o mountain bike propriamente dito, quando ainda contava com pouca idade, apenas 14 anos. Treinava praticamente todos os dias em média 50 km, e competia pela região.

Nessa época, nos idos de 1993 eu morava na cidade de Guaíra, fronteira com o Paraguai e Mato Grosso do Sul, aquela onde ocorreu o maior crime ambiental do Brasil, qual foi o alagamento do salto das Sete Quedas, para formar o lago de Itaipu. E não se enganem elas eram tão lindas que mereceram até poema de Carlos Drummond de Andrade, que para conhecimento do leitor transcrevo a parte inicial - mas se você não gosta de poema/poesia) pode pular essa parte  hehe


Sete quedas por mim passaram,
e todas sete se esvaíram.
Cessa o estrondo das cachoeiras, e com ele
a memória dos índios, pulverizada,
Já não desperta o mínimo arrepio.
Aos mortos espanhóis, aos mortos bandeirantes,aos apagados fogos de Ciudad Real de Guaira vão juntar-se os sete fantasmas das águas assassinadas por mão do homem, dono do planeta.

Pois bem, voltemos ao tema do post. Como eu disse antes, naquela época eu era feliz proprietário de uma mountain bike Specialized cor preta que comprei com muiiito sacrifício. Era tal qual a que eu tenho atualmente, porém na cor preta.

Certa noite eu fui até a casa de um amigo e deixei minha bike estacionada na parte dos fundos da casa dele e depois de uns 30 minutos, descobri que um gatuno havia levado a pretinha.

Aquele momento foi desesperador, pois a sensação foi das piores, saber que alguma alma má, estava naquele momento desfrutando da minha magrela, sem contar que eu iria ficar no casco rs.

Lamentação de toda parte o jeito era voltar pra casa – a pé é claro, explicar o acontecido para papai e mamãe rss e tentar dormir. No outro dia fiz o famoso BO na delegacia, mas claro que a polícia não iria se empenhar e investigar o crime pelo qual eu havia sido vítima.

Guaíra está situada numa das margens do Rio Paraná e dou outro lado está o Paraguai, mais precisamente Salto Del Guairá, atual paraíso das compras. Para atravessar ao outro lado se tem duas opções, a ponte Ayrton Senna (que dá acesso ao Mato Grosso do Sul e dali há uma divisa seca com o Paraguai) que mede quase 3km de extensão ou de ferry boat que atraca diretamente na margem do lado Paraguaio.


Com um espírito Sherlockiano, pensei ser certo que igualmente aos carros e motos roubados do lado brasileiro, a minha bike também poderia ser levada para o lado paraguaio. Ela era fácil de ser reconhecida, pois daquela marca e características era a única na cidade e assim se o larápio fosse de fato esperto, faria isso mesmo.

Eu tinha alguns colegas que trabalhavam na cidade do lado paraguaio, dessa forma passei a notícia do furto e pedi para que se vissem a magrela, me avisassem imediatamente. Fiquei na espera.

Depois de uma semana, um de meu colegas (olha o apelido do cara BIBAU – nunca mais tive notícias desse ser) me avisou que havia visto minha bike em Salto del Guairá, sendo usada por um paraguaito.

Fiquei muito ansioso e pensando no que fazer, mais que depressa tive a idéia de convidar um amigo meu de mesma faixa etária (esse de nome descente, o Fábio) para irmos no outro dia cedo ao Paraguai tentar fazer o resgate da magrela e ele tão maluco quanto eu, aceitou de pronto a empreitada.

Não avisamos nada aos nossos pais (com certeza não iriam permitir) e ás 8 horas da manhã estávamos na avenida principal de Salto del Guairá, sentados num banco e observando o movimento, na esperança de ver máquina. Estava disposto a ficar ali o dia inteiro até o maldito passar por ali, montado no que me pertencia.

 Mas Deus é brasileiro e não paraguaio.  Não foi meia hora de espera e passou o cabra por nós, com a minha bike, sem tirar nem por. Passou na boa, sem pressa, na maior preguiça (eles são quase baianos – nada contra os baianos nem contra os paraguaios), só faltou a cuia de terere (quem já foi ao Salto del Guairá, sabe do que estou a falar).
E o pior o fdp parou do outro lado da rua, deixou a bike na boa do lado de fora e entrou numa loja. Pensei, é minha por direito, vou montar nela e sumir pra casa...hehe...mas meu anjo da guarda soprou no meu ouvido: não faça isso, antes que você chegue  no ferry boat a POLICIA paraguaia já te jogou no calabouço por infringir a lei!

E lá, se não tem lei e você for brasileiro, eles inventam na hora a lei. Não podemos generalizar, mas isso já ocorreu com um amigo meu.

Seria acusado de furto e até provar que focinho de porco não é tomada, sabe-se lá Deus o que poderia ter acontecido. Falei isso pro meu amigo e esse disse que era besteira, que daria tempo e tal. Aí já fiquei a pensar que ele nem era tão meu amigo assim hehehe.

Fiquei ali matutando o que fazer e plim... meu veio uma idéia. Lembrei-me que do consulado brasileiro no Paraguai. Pensei, é brasileiro então terá que nos ajudar. Pelo menos eu não correria o risco de ser preso por furtar minha própria bicicleta.

Me informei onde ficava e lá fomos nós, me apresentei e contei toda a história triste ao cônsul, um velhinho de uns 80 anos, magricelo, usava terno e gravata, muito falante e com um vozeirão que dispensa microfone.

Depois de contar a historia ele perguntou: Onde está seu documento e o documento da bicicleta?
Putz, os heróis da independência simplesmente não tinham levado o elementar hehehe. Pensa num cônsul bravo, pensou? Então é aquele. Ele esbravejou, como vocês atravessam a fronteira sem os documentos pessoais e pior sendo menores de idade!
Pensei comigo, f.......esse cônsul não vai nos ajudar e ainda por cima igual diz uma musica – vai dar o pé na bunda e nos devolver debaixo de vara aos nossos pais no Brasil. Pobres jovens almas.

Mas ainda bem que passada a lição de moral ele disse ao meu colega para vir ao Brasil pegar nossos documentos pessoais e da bike ( ainda bem que eu tinha nota fiscal, manual com número de série) e voltar. Mas isso iria demorar no mínimo umas duas horas, pois só o ferry boat demorava em média 30 minutos para fazer a travessia do Rio Paraná.

Enquanto isso o tal cônsul zangado, acionou a POLICIA (isso mesmo sem acento) que veio ao consulado com uma camionete cheia de policiais paraguaios armados até os dentes (lá eles andam com escopeta 12, punheiteira ainda hehe). Quando vi tudo isso me senti o tal heim...hehe. Eu e o cônsul zangado fomos seguindo com o carro do consulado, a camionete da POLICIA paraguaia, até o local onde vi a bike e pra minha sorte, passados já 30 minutos, ela estava lá no mesmo lugar, me esperando.

Os policiais e o cônsul com uma rápida incursão no interior da loja descobriram quem era o paraguaito que estava de posse da minha propriedade. Um piá de uns 14 ou 15 anos também. A res furtiva foi posta na carroceria da camionete e fomos todos para uma espécie de delegacia do Paraguai. Pensei opa agora está fácil daqui uns 15 minutos pego a bike e volto para Pasárgada.

Ledo engano, esqueci que precisava dos tais documentos e então ficamos lá: eu, alguns policiais preguiçosos, ladrãozinho, o cônsul zangado, e claro minha bike, todos juntos reunidos.

O ambiente não poderia ser pior, se delegacia no Brasil já é ruim imagine no Paraguai. E pior que isso é eles conversarem em Tupi Guarani, isso mesmo, não é em espanhol que eles falam na maioria das vezes, usam de maneira geral essa língua indígena. Assim, não entendemos nada do que dizem e a sensação é de que estão sempre te zoando...vai ver que estão mesmo.

Mas não se engane, eles entendem tudo o que os brasileiros dizem. São praticamente poliglotas, falam tupi, português e espanhol.

Se você que estudou espanhol durante 5 anos está pretendendo ir ao Paraguai e acha que vai abafar, é melhor desistir hehehe...vá para Argentina, quem sabe você se comunica e não se trumbica, como diria o falecido cara da buzina, o Chacrinha.

Pois então, meu colega chegou e daí foi outra novela, pois todo o procedimento naquela delegacia era feito, pasmem, a mão. Isso mesmo, em livros enormes e escritos a mão, nada de Olivetti, computador então, isso morde?



Sei que do momento que meu colega entregou os documentos até terminar a burocracia toda, foi mais de 1 hora, ainda mais com aquele escrivão que parecia estar ainda aprendendo a escrever de tão lerdo.

Durante esse tempo, eu olhava pra bike depois olhava pro ladrãozinho, que olhava pro policial, que olhava pra todo mundo. O cônsul zangado, que não é bobo nem nada, só voltou mesmo quando foi pra dar tchau.

Isso mesmo, depois que tudo estava pronto na delegacia e que me entregaram a bike, após assinar o recibo de entrega do bem. Que momento feliz foi aquele. Há que se reconhecer que a POLICIA paraguaia foi muito competente neste caso.

Pois é minha assinaturinha de menino deve estar lá até hoje, naquele livrão, mofando em alguma prateleira, se é que já não queimaram tudo.

O tal cônsul zangado nos escoltou até o ferry boat e nos desejou boa sorte e disse para termos mais cuidado e nunca mais voltar ao Paraguai sem os nossos responsáveis.

Com certeza ele teve a sensação de dever cumprido, bem como ter feito naquele dia uma boa ação para duas ingênuas almas.

Ter recuperado a minha bike depois de uma semana, inteirinha e ainda mais daquela forma, foi de uma sensação sem igual. Ao meu colega agradeci muito e paguei uma tubaina. Hehe que nada, na época acho que dei R$50,00, o que era uma boa gratificação.

Ah sim.....o paraguaio declarou á autoridade paraguaia que comprou a bike por uma ninharia de um brasileiro (safado), que claro não sabia o nome nem endereço hehe...se depois ele continuou a ser processado por crime de receptação eu não sei até hoje.

Surpresa maior foi a da minha mãe me vendo chegar em casa com a super máquina. Mas deu tudo certo e sempre me lembro dessa história que agora conto sorrindo, mas que no dia foi bem tensa.

Por fim , sabe aquele meu amigo que disse não ter nome esquisito, o Fábio, então isso não é verdade, todos chamavam ele de pisca, pois ele tinha hábito de piscar um olho só – aquele cacoete. Mas é gente boa e as vezes quando vou a Guaíra ainda o vejo, mas detalhe: hoje ele não pisca mais, até se casou e tem filhos. Essa historia dá até um filme daqueles juvenis que passam na sessão da tarde....alguém se interessa em comprar direitos autorais? Espero que tenham gostado desta história, pois tudo aconteceu exatamente da forma como foi narrado. Abraços!

quinta-feira, 14 de abril de 2011

PEDAL MATUTINO - 21,5KM - 14/04/11

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Hoje de manha acordei igual criança que ganhou brinquedo novo no dia anterior, cheio de entusiasmo. Eram 06h30minh, olhei pela janela e a neblina estava forte, mas a vontade de dar uma pedalada matutina me fez despertar tão rápido quanto o tempo que demorei em me aprontar, tomar um leitinho, pegar a bike e partir sozinho em direção a Colônia Muricy, Quando saí eram pontualmente 06h50min.



Nesse horário em dia de semana o trânsito já esta fervendo e não só de carros, já tem muita gente a pé na rua. O problema é que parecem estar entorpecidos, pois tive que fazer uso dos freios e desviar de transeuntes por algumas vezes (vai ver que quem estava entorpecido era eu hehehe...que nada eu estava ligado).

Mas o pedal nesse horário tem seu lado bom, o corpo está descansado e parece render mais. Durante todo o percurso até a Colônia Muricy, a neblina foi companheira e chegando lá, apenas registrei uma foto e parti de volta. Com um ritmo legal cheguei em casa pouco antes das 8 horas. Missão cumprida!
Distância: 21,5km
Média: 25,4km/h
Tempo: 50minutos




segunda-feira, 11 de abril de 2011

SÃO JOSÉ DOS PINHAIS - JOINVILLE - 118KM - 09/04/11

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Eu, Luciana e Robson iríamos participar juntamente com a galera da equipe Jacaré de Conga, de uma corrida a pé na cidade de Joinville, então o Robson convidou eu e Luciana para irmos de bike um dia antes ( a turma também iria no sábado).

Combinamos de nos encontrarmos às 6horas na BR 376, então pouco antes das 6 horas passei na casa da Luciana. Uns 300 metros depois de sairmos da casa dela, uma trocada de marcha e o trocador entrou nos raios e quebrou. È infelizmente acabava ali o pedal da nossa amiga.... muitas lamentações e segui em frente para encontrar com o Robson.




Saímos do Bradesco da BR376 pontualmente ás 6:30h e durante o percurso o sol apareceu com poucas nuvens, o que possibilitou boa paisagens e conseqüentemente fotos.








 As 11:30h, ou seja, depois de cinco horas e 110km de pedal, estávamos no portal de Joinville, felizes da vida. Depois disso, mais 8km até a casa da tia de Iasnay onde um almoço nos esperava.





O que nos esperava também era um bom descanso, pois no outro dia pela manhã, participaríamos ainda da corrida a pé, onde eu fiz 5km em 28minutos e o Robson 10km em menos de uma hora (não me lembro o tempo certo).


Segue abaixo, uma foto da jacarezada em Joinville. Assim foi o final de semana, cheio de aventura.


PEDAL NOTURNO - 36KM - 08/04/11

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Nesta noite o nosso pedal noturno contou com a presença dos bikers de Curitiba, Ângelo, Claudia e Luciano e também como primeiro pedal com a nossa turminha, o Robson. Além destes também estavam presentes os parceiraços de pedal Waldemar e Fernando.

O primeiro a chegar em minha casa foi o Robson, que nada verdade apenas foi levar uma mochila, mas quando disse que uma galera estava pra chegar, topou o pedal na hora.

Depois chegaram Fernando,  Ângelo e Claudia seguidos pelo Luciano. Havíamos combinado de passar na casa do Waldemar, mas como estávamos atrasados  ele resolveu vir ao nosso encontro.

Com a galera toda reunida seguimos em direção a Colônia Muricy sendo que o Fernando estava com sede de pedal e ditou o ritmo forte até a Santa da Muricy. Nesse trecho muita animação e a palhaçada com apitos e risada de bruxa ficaram por conta do Robson.



Waldemar, Fernando, Robson, Sérgio, Luciano, Cláudia e Ângelo.


Waldemar


Cláudia


Luciano e Robson


Ângelo

Uma pausa na colônia e aí sim iria começar o pedal mais divertido com terrarada e descidas intensas. O clima estava bom, no entanto em alguns trechos havia neblina.

Foi praticamente o primeiro pedal de MTB do Luciano, pois este até então, pedalava apenas com os limpinhos (speedeiros). Mas se saiu muito bem e já estreou uma manutenção na sua gatinha/menina ( é assim que ele a chama, acredite). A certa altura eu e Waldemar percebemos que o Luciano e o Ângelo haviam ficado e decidimos voltar para conferir o acontecido.

A corrente da bike do Luciano enroscou entre o trocador e a coroa pelo lado de fora e estava muito difícil de soltar.....mas o Waldemar numa pegada só resolveu o problema com a soltura da corrente. Bike consertada, pau na mula então.



Nesse trecho muitas descidas fortes, pedras soltas e isso aliado ao fato de ser pedal noturno com neblina, deixaram a aventura ainda com mais adrenalina. A Claudia estava com sede de pedal e subia forte. Eu e Robson estávamos nos poupando um pouco, pois no outro dia tinhamos que pedalar 110km até Joinville – SC. No total foram 36km e muita diversão.


segunda-feira, 4 de abril de 2011

CROSS DUATHLON EM CAMPO MAGRO - 03/04/11

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Neste último domingo (03/04/11) eu, Iasnay, Maria Helena e Luciana, participamos pela equipe Jacaré de Conga, da segunda etapa do Campeonato Paranaense de Cross Duathlon em Campo Magro, no Morro da Palha, região cercada por montanhas e lindas paisagens.

Essa prova funciona assim: o atleta inicialmente corre por 3 km a pé, depois disso monta na bike e percorre 12km  ( na regra são 15, mas nesse dia foram 12km) e ao final destes, corre por mais 3km a pé. Todos esses trajetos são feitos em estrada de terra.


Bikes no setor de transição


Essa prova em especial foi muito pesada, pois o trecho de corrida a pé contou com trilhas muito íngremes no meio da mata e considerando que choveu forte no dia anterior, tanto pra subir quanto pra descer a trilha exigiu muita habilidade e preparo. Já o percurso de bike foi muito prazeroso, com algumas subidas fortes e longas descidas, tudo por estradas rurais bem largas e em bom estado de conservação.




Instantes antes da largada.




Largada





Corri o tempo todo com a máquina fotográfica, assim de vez enquanto tirava uma foto da galera. Logo na largada a Claudia (amiga de Curitiba) e Luciana saíram na frente e apenas consegui alcança-las no trajeto de bike, sendo a Luciana aos 2km e a Claudia aos 3km.





Cláudia



A minha maior emoção nessa prova foi que havia uma descida e que ao final era uma curva não tão fechada, o que permitia certa velocidade, no entanto, sem visão do que viria depois dela. Mas logo depois da curva havia uma ponte de madeira.  Resultado: como eu estava numa velocidade boa na descida, enquanto ia fazendo a curva tive que ir abrindo para a direita, mas como é natural a ponte era mais estreita do que a estrada, caso eu continuasse o traçado, iria com certeza cair dentro do rio e a altura era de uns 3 ou 4 metros.

Vi que parar antes seria impossível mesmo usado com habilidade o freio dianteiro, então alicatei propositalmente a roda traseira para que essa derrapasse de lado, a fim de sei lá , diminuir a velocidade e corrigir o curso...e deu certo....ao derrapar a roda, por sorte ela bateu num sobressalto da estrada e levantou acho que meio metro do chão....pensei que iria cair por conta disso..mas quando ela bateu novamente no chão.....acertou a trajetória e segui em frente. Um outro competidor que estava um pouco atrás de mim, com uma câmara de capacete  pegou essa cena. Para ver o vídeo acesse:  http://www.gapianos.blogspot.com/, o vídeo tem quase 10 minutos, mas tal acontecimento está no time 5:50 e o ideal é colocar tela inteira.



Maria Helena e Iasnay no aquecimento.





Maria Helena e seu troféu de segundo lugar na categoria.


Luciana e troféu de quinto lugar no geral feminino.


A próxima etapa será em Campo Largo, no mês de julho e com certeza se Deus quiser, estaremos lá